No I Encontro Nacional de Política Pública de Segurança e Proteção à Mulher Indígena.
A garantia de segurança e proteção as mulheres indígenas passa pelo avanço na/da regularização de nossos territórios, mas enquanto isso, nada deveria impedir a efetivação dos nossos direitos constitucionais e dos Direitos Humanos, entre outros. Proteção e segurança dentro e fora dos nossos territórios pra limar o racismo, o preconceito, a misoginia, os estigmas em corpos indígenas femininos de todos os biomas. Proteção e segurança as nossas casas de reza. Proteção e segurança porque defendemos o direito de existir e o direito de viver de acordo com nossos modos de vida e com respeito a Mãe Terra.
Proteção e segurança que garanta acesso, inclusão e escuta; que garanta justiça social e justiça climática. Proteção e segurança ante ao ecocídio de nossa biodiversidade e da usurpação de nossos saberes tradicionais.
Enfim, esse foi o “primeiro encontro”. De repente, tem continuidade…
Território, nosso corpo, nosso espírito!